O Portal de Campo Grande lança mais uma super coluna, desta vez sobre a Cultura do Hip Hop no Brasil.
Esta coluna está sendo escrita pelo DJ TR

Saiba mais sobre o DJ TR:

- Militante do movimento hip-hop há 14 anos
- Coordenador da ATCON (Associação Atitude Consciente)
- Membro da Zulu Nation Brasil
- Palestrante, escritor e colunista
O Movimento Black Gospel e o Movimento Negro Evangélico
Entrevista com o DJ Alpiste
Carta Aberta aos Deputados Federais
Guerreiro Guerreira (Hélião e Negra Li)
“Rap bossado” de “Vinícius Terra”
O Lado Humano do “Inumanos”...
“A- TAL”
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Neurótico + Frenético = Vinimax
Urban D
De La Soul
História do Hip Hop
A história da dança hip hop
DJ (Disc Jóquei)
MC (Mestre de Cerimonias ou Controlador de Microfones)
Graffiti
TR abre a boca
Afinal, o quê é Black Music?
Motirô
 
O universo feminino visto pelo ângulo da periferia...
São Paulo, Vila Brasilândia. Em meio a pobreza e as dificuldades do dia a dia, quatro meninas se organizam e criam um grupo de rap em busca do sucesso profissional: "Leilah Moreno (Bárbara no filme), MC Cindy (Lena) e Q-Linah (Maiah) e Negra Li (Preta)", todas cantoras profissionais na vida real, e as figuras centrais de "Antônia", nome simples que retrata a imagem da mulher da periferia e conota o filme de "Tata Amaral", que acaba de ser rodado em São Paulo. O elenco ainda conta com as personalidades de "Thaíde (Marcelo), Sandra de Sá (Maria) e Thobias da Vai-Vai (João)", além do reforço dos djs Negro Rico (Anjo) e Hadji (Cocão); dos mcs Kamau (Dante), Maionesi (JP) e Max BO; o cantor de black gospel Silveira (Edimilson); os atores Chico Andrade (Duda), Fernando Macário (Hermano) e a pequena Nathalye (Emília) – de apenas 9 anos –; e Black Gero, todos preparados por "Sérgio Penna", de "Carandiru". "Sou evangélica até morrer. Passei mal, chorei, meu namorado terminou comigo. Acho que não faria de novo", diz Negra Li em entrevista a revista Isto É ao descrever a realização do antigo sonho de ser atriz, porém apresentando o efeito ainda existente da má interpretação da "cena do beijo". "Queremos que as meninas da favela olhem para nós e se vejam, que queiram estudar, trabalhar, ter o cabelo bonito, se vestir bem. Somos negros e merecemos isso, mais do que nunca, chega de ficar à margem", diz "Tina", uma das integrantes do "A-TAL" (em entrevista a imprensa do CCBB-SP), grupo feminino que compõe a trilha sonora do filme com a faixa título "Antônia" produzida pelo DJ Dico (do Dexter, ex-509 E).

Ao que parece, Antônia ainda percorre timidamente as pequenas salas de cinema de São Paulo. Cabe torcer pela sua chegada o mais rápido possível ao território carioca, e em grande estilo para o deleite dos hip-hoppers do Rio. E por falar em Rio de Janeiro, é bom ficar atento pois a ação feminina no hip-hop está gerando reações positivas no conquista do seu espaço social: é o "Rap de Saia", documentário dirigido pelas rappers cariocas "Queen e Re. fem" – ainda às vias de finalização – que enfoca o importante papel da mulher na construção da história do hip-hop do estado... Mas isso é uma outra matéria...

Aguarde para dentro em breve!

TR.

Saiba mais:

http://www.coracaodaselva.com.br/antonia/

TR             
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