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R-A-C-I-S-M-O
Fácil de pronunciar, difícil de aceitar... |
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Este
é infelizmente um assunto que causa muito desconforto, tanto
para quem o discute respaldadamente, quanto para quem o evita por
não estar inteirado aos fatos; por não ser um formador
de opinião em potencial ou por ter vergonha de discutir (ou
por ser racista, consciente ou inconscientemente). Mais recentemente,
vimos no futebol, paixão universal pela qual muitos cessam
seus conflitos armados por uma partida de 90 minutos, o lamentável
retrato do preconceito de torcedores europeus contra os jogadores
brasileiros. Outro incidente ocorreu em solo brasileiro (mais precisamente
em São Paulo), durante uma partida entre os times do São
Paulo e do Quilmes, quando o jogador argentino “Desápato”
agrediu em palavras o jogador brasileiro “Grafite”,
sendo punido imediatamente pela justiça do estado. Pode-se
afirmar inclusive, que pela primeira vez em décadas na história
do Brasil, uma medida contra atitudes racistas, nunca foi tomada
com tamanha eficiência como esta ocorrida a algumas semanas
com ambos os times. Justo no momento em que nosso presidente da
república, em adido diplomático no Senegal, em atitude
inédita em nossa história, se despe de sua soberania
para simbolicamente pedir desculpas pelas atrocidades cometidas
no Brasil aos escravos durante séculos. Pelo que posso entender,
somente o futebol para inflar nosso desejo por justiça, fazendo
o mundo dar as mãos em prol da igualdade racial. À
partir de agora, convido a você, caro leitor, a deixar de
lado todos os pré- conceitos, e embarcar nesta entrevista
junto ao “Pr. Selmo Ricardo Reis”. Bacharel em Teologia
pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil;
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ); professor de Filosofia no Seminário Bíblico
Batista do Rio de Janeiro; ex-conselheiro no COMDEDINE (Conselho
Municipal dos Direitos do Negro da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro) e da ATCON (Associação “Hip-hop”
Atitude Consciente), o Pr. Selmo foi o primeiro batista brasileiro
a representar o Brasil na Cúpula Internacional dos Batistas
Contra O Racismo, em Atlanta Geórgia, USA, onde fez um dossiê
do problema racial brasileiro em todas as instituições,
inclusive as de cunho religioso e expôs, tanto lá,
quanto na Convenção Batista Brasileira. Atualmente
é Pastor Auxiliar na Saint John Primitive Baptist Church
de Delray Beach, Flórida (Igreja afro-americana). “Talvez,
eu seja o primeiro pastor batista afro-brasileiro a atuar como pastor,
numa igreja batista afro-americana”, como ele mesmo
declara...
TR.
Portal Campo Grande- Vamos começar pelo início.
Exatamente quando e onde floresceu a prática do racismo?
Pr. Selmo Reis - Racismo é uma prática
antiquíssima. O racismo fundamenta-se essencialmente no uso
do poder de um determinado grupo humano, classe, casta, etc...,
sobre outros, com o objetivo de subjuga-los e reduzi-los a ferramentas
(bens de produção) a fim de obter lucro ou manter
o poder nas mãos da minoria. O racismo está sempre
ligado a uma questão axiológica; ou seja de poder.
A Bíblia relata o fato da queda de Adão e Eva, que
ocorreu logo após um diálogo com "o anjo caído,
Diabo". Nesse diálogo, o Diabo ofereceu ao casal o poder
de se tornarem iguais a Deus, conhecendo o bem e o mau. A idéia
central era desvaloriza-los e oferecê-los uma falsa promessa,
que "se cumpriria", com a desobediência do pacto
firmado com Deus. Seu esquema era baseado no ódio e inveja,
que tinha, da grande obra de Deus, a humanidade. Destituído
de seus poderes, inferiorizado, diante de Deus, ele estava disposto
a demonstrar que era de uma espécie mais elevada e isto se
tornaria realidade ao despojar a humanidade do relacionamento com
seu Criador. Até hoje, tal técnica é amplamente
usada, principalmente entre as populações propositalmente
não educadas das nações subdesenvolvidas, onde
o racismo é ainda uma prática social que floresce
com mais abertura, pois, tais povos, foram subjugados durante muitos
séculos, como no caso, os povos da diáspora africana.
Não quero afirmar que somente negros sofrem racismo, entretanto,
não existe povo na Terra, que sofra mais racismo que o povo
negro. Quando se pensa em racismo, no Brasil, pensa-se, imediatamente,
na escravidão, como se tal prática, fosse diretamente
ligada a questão do negro. O fato é que a escravidão
foi usada nas mais variadas etnias. Na antigüidade, a prática
da escravidão tinha relação direta com a necessidade
da ampliação das fronteiras, pelo estabelecimento
de um poder imperial absoluto, ou seja, subjugar os povos, a fim
de tomar posse de seus bens e mantê-los dóceis. Todavia,
a bem da verdade, toda relação de domínio do
homem pelo homem, já implica racismo. Pela primeira vez,
na História, no Novo Testamento (livro de Filemon), o Apóstolo
Paulo discute a questão da escravidão à partir
da ótica cristã, quando na prisão, ele evangeliza
a Onésimo, um escravo fugido de um discípulo de Cristo.
Quando Onésimo se torna crente, Paulo descobre que ele pertencia
a Filemon, a quem Paulo muito conhecia. Por isso, escreve a Filemon,
oferecendo-lhe pagar seu prejuízo, causado pela fuga de seu
escravo, Onésimo. Além disso, Paulo pede que Filemon,
não o receba mais como escravo, mas como irmão, ou
seja, como a ele mesmo, exceto pelas correntes que carregava na
prisão.
PCG-
No Brasil, é comum ouvir as pessoas afirmarem que o negro
também é racista. Isto é coerente?
PSR- O brasileiro sempre afirmou: "o negro
e o maior racista..." Tal afirmação se aplica
exclusivamente em relação a um negro contra outro
negro. O fato de o negro rejeitar o outro, tem origem na maneira
como tem sido tratado, ou seja como uma mercadoria barata ou como
marginal. Ora, numa sociedade onde todos os valores são
representados por pessoas "brancas"(que têm cabelos
lisos), quem irá gostar de ser negro? Daí, a falta
de ligação entre os negros. Jesus disse: "Ama
a teu próximo como a ti mesmo". Como o negro poderá
amar ao seu mais próximo (outro negro), se falta-lhe a
auto-estima? Nossa sociedade é dividida explicitamente
entre brancos e negros ou seja, cada um conhece o seu lugar. O
silêncio tem sido uma das mais poderosas armas que a elite
tem usado para nos manter atrasados e sem nenhuma articulação.
Mesmo numa família que se diz mestiça, o negro é
desprezado por causa de seus cabelos, cor, características
e cultura. A relação entre brancos e negros é
ainda uma relação de senhores e escravos. O grande
temor da elite brasileira sempre foi o fato de os negros descobrirem
a relação de poder entre brancos e negros e revoltarem-se
contra tal sistema desigual, tornando-se auto-suficientes. Na
verdade, logo após a "libertação"
dos escravos, a sociedade chamada "branca", do Brasil,
tem evitado o confronto direto com os descendentes de escravos,
simplesmente, porque os negros são maioria absoluta no
Brasil. Por isso, a saída para manter os negros fora dos
valores educacionais, econômicos é um racismo hipócrita
que separa o negro de si mesmo e dos outros. Ignorar a existência
do negro tem sido uma prática secular de todos os setores
da sociedade. Quando ignorar não basta, a segunda maior
propaganda se dá nas páginas criminais dos jornais
ou nas novelas onde raramente o negro aparece e ainda assim, sua
atuação é negativa ou neutra. Para meditar...
Imagine se todos os negros envolvidos em guerras de tráfico,
descobrirem que a sociedade "branca" do Brasil tem sido
responsável direta pelas mazelas de seu povo e desejar
revidar, o que aconteceria? Além disso, cabe uma pergunta:
como uma nação que oprime um povo por tantos séculos,
matando-o em todos os sentidos: ontológico, racial, social,
natural, econômico, estético e etc.. poderá
escapar impune do julgamento de Deus e dos homens justos?
PCG-
Muitos intelectuais também afirmam que o preconceito instalado
em nosso país é "social" e não
"racial", pois se o negro possuir poder aquisitivo,
ele passa a ser aceito pela sociedade. O senhor concorda?
PSR- Concordo que o país dos preconceitos,
chama-se Brasil. Concordo também que os dias dos "intelectuais"
já estão contados. Essa raça, como dizia
minha falecida avó, já está condenada e o
fogo do inferno, será o responsável pela destruição
dessa corja de vadios, educados para manter a escravidão
da mente, do corpo e do espírito do povo negro. O preconceito
é racial, porque somente os negros (pessoas de cabelos
crespos, não importando a cor) estão em piores condições
no pais? Havendo um preconceito social somente, não faz
a menor diferença, pois traduzindo-se para "o meu
português", preconceito social é o meio pelo
qual a sociedade branca organiza o povo, ou seja, brancos no poder
e negros a pedir. Além disso, quando um negro (homem) alcança
algum sucesso, as mulheres brancas se reúnem para manter
seu bens fora de sua etnia. Como exemplo, temos a maioria dos
pagodeiros e dos jogadores de futebol.
PCG-
Este mesmo braço intelectual procura através de
seus argumentos sustentar a idéia de que a "afirmação
racial" buscada pelo "Movimento Negro" é
algo fomentador de uma espécie de racismo às avessas,
quando na realidade deveria ser buscado (no caso do Brasil) uma
visão de país miscigenado. O senhor também
concorda?
PRS- O povo negro não ganha nada com o
racismo contra o branco, nem contra si mesmo. Racismo é
um pecado, uma doença contagiosa que passa de geração
em geração. O movimento negro é uma forma
de resistência para manter valores da raça negra
no Brasil, assim como o judaísmo também o é,
em relação a cultura e religiosidade dos judeus.
Para a alegria dos brancos, o movimento negro do Brasil deixou
de ser político (no sentido mais revolucionário)
e se tornou mais uma instituição cultural. Todavia,
no passado, não era o assim. Como já abordei, não
existe esta bem-sucedida miscigenação, na qual todos
são iguais e têm as mesmas oportunidades e vivem
harmonicamente. O que nos tornou misturados, foi a violência
branca de origem portuguesa, que estuprava as mulheres negras
e fabricavam meninos e meninas-de-rua, chamados comumente de "mulatos",
ou seja, cor de mula. Tal denominação foi adotada
pelo português, a fim de depreciar a raça negra,
pois no seu entendimento, quando uma mulher negra, desse a luz
a uma criança mestiça era o mesmo que o resultado
do cruzamento de um cavalo com um burro, ou seja, uma mula (animal
estéril). Cavalos e burros não são da mesma
espécie, o que significa que o produto do seu cruzamento,
a mula, tenha baixíssima fertilidade (aliás, desde
os romanos o dito Cum mula peperit, "Quando a mula parir",
é usado para acontecimentos improváveis).
PCG-
Aqui, órgãos como o IBGE incentivam nosso entendimento
em relação a nossa tipologia racial através
da cor da nossa pele. Aí, nos EUA, este assunto também
é tratado assim e na sua opinião, está correta
a forma que o IBGE trabalha para definir quem somos?
PRS- Aqui nos Estados Unidos para os americanos,
existem pretos (africano-americanos) e brancos (caucasianos) e
para os de fora, que vivem no pais: espanos, asiáticos
e ultimamente, "creio que a pedido dos brasileiros",
temos a opção: “outros”. E é
interessante, que aqui, a maioria dos brasileiros opta por branco
ou outros, por isso, não temos nenhuma representatividade
neste país. Embora no Brasil exista a "livre escolha"
para o não-branco se auto classificar de acordo com o seu
entendimento, um fato, não muda: somos um país de
brancos e de milhões de pessoas de variadas cores, que
não tem direito a nenhuma identidade étnica. Portanto,
não é de se admirar o fato da não existência
de uma relação de amistosidade entre estes. A única
raça oficial do Brasil, é a raça branca,
até que se mudem os registros de nascimento e cessem de
classificar negros, como pardos e de chamá-los ou permitirem
que se auto classifiquem nas pesquisas de censo, de morenos, mulatos,
crioulos, cor de burro quando foge e etc... O IBGE é um
instituto que serve aos senhores de escravos de nosso país.
PCG-
Continuando as comparações: o senhor hoje congrega
numa igreja afro-americana, que, igualmente às atitudes
do Pr. Martin Luther King, milita ao lado do povo contra o pecado
do racismo. No Brasil, existe racismo na Igreja e como ela se
posiciona diante deste fato?
PRS- O racismo causa seqüelas terríveis
numa sociedade. Muito embora os africano-americanos tenham conseguido
avanços inimagináveis em relação aos
direitos dos negros brasileiros, ainda vemos uma falta de auto-estima
em muitos e, ao meu ver, é o resultado das relações
raciais provenientes da segregação racial de 50
anos atrás. Para muitos negros daqui, era maior o avanço
do negro, quando a segregação era oficial, pois
naquele sistema, era mais fácil o progresso deles, pois
os negócios, as universidades, rádios, músicas,
religião, televisão, teatro, clubes e tudo mais,
era dirigido e administrado por negros. A igreja negra americana
hoje, procura preservar os valores conquistados pelos seus lideres
religiosos, tais como King e outros. Bem próximo da igreja
que sou pastor assistente, existe uma Igreja Metodista, cujos
membros são predominantemente brancos e, pela primeira
vez na história americana, tem uma pastora negra. Ao mesmo
tempo, em minha igreja, em 80 anos, temos a primeira mulher branca
como membro. Com respeito ao Brasil, muitas igrejas não
desejam que seus lideres sejam negros, tanto é verdade,
que a própria igreja católica, nunca elegeu um papa
negro, muito menos um sul americano. Se isto não é
racismo, o que é? O grande problema é que o povo
brasileiro não assume o seu racismo. A Palavra de Deus
afirma que se nós não nos arrependermos (mudança
de atitude) de nossos pecados, continuamos debaixo da ira de Deus,
portanto, não há cura, se não houver mudança
de atitude. O silêncio de muitos das igrejas brasileiras,
será usado como prova dos delitos praticados em nome de
um "cristianismo" sem Cristo e mesmo as religiões
de origem africana, que não fazem nada para elevar o nível
social e econômico dos negros que as freqüentam e nem
mesmo ensinam os seus afiliados contra o racismo, também
sofrerão por sua inoperância, pois até mesmo
seus altares estão repletos de imagens européias.
O fato de igrejas representarem Jesus somente como europeu, é
um grande pecado e uma injustiça contra as pessoas que
são bem informadas a respeito da Bíblia, da geografia,
sociologia e história dos povos. Pois, na verdade, não
há uma pessoa sequer, que desconheça o fato de que
Cristo era judeu, nascido junto a África, cuja, língua
era afro-asiática. Como pode Jesus ser representado como
branco europeu?
PCG-
Assunto que não quer se calar: cotas nas universidades.
Muitos de nós têm se levantado contra esta postura
de democratização do ensino superior aos negros,
alegando que ingressamos na universidade totalmente sem as bases
que deveriam ser fornecidas pelo ensino fundamental e não
são. Como o Pr. Selmo se posiciona?
PRS- Nosso povo negro tem sido lesado diariamente
pelos poderes políticos, sociais, religiosos, econômicos
e educacionais. Nunca o Brasil se deu conta que DEVE aos negros,
pelo menos 70% das riquezas que o país possui. E porquê
deve tanto? PORQUE TRAFICOU, ESCRAVIZOU E ASSASSINOU MILHÕES
DE NEGROS durante o período colonial e, na modernidade,
usa a polícia como capataz, para continuar a matança.
Segundo o Direito civil, quando se pratica um crime, deve-se pagar
alguma pena ou reparação pelo crime, coisa que até
hoje, não foi feita. Daí, milhares de brancos despeitados,
se juntam com meia dúzia de pretos ignorantes e mau educados
(no bom sentido) a fim de lutar contra a migalha que algumas universidades
ofereceram a alguns negros, isso é ridículo. Os
negros no Brasil não precisam de 5% de vaga, mas 80% e
também precisam de bolsa de estudo de 100%, mais emprego
em qualquer empresa ou cargo e condições de morar
em casa própria como qualquer branco.
PCG-
Como o senhor analisa o governo Lula diante às políticas
públicas para os afro-descendentes e o que o senhor acha
que deveria ser feito de imediato em prol destes?
PRS- Lula não é preto, não
sabe como se sente um preto ao ser rejeitado no mercado de trabalho
ou ao levar cassetada da polícia quando está vendendo
uma mercadoria para prover seu sustento. Se ele quer de fato fazer
algo pelos pretos, precisa de aplicar dinheiro vivo, nas comunidades
negras do país; começar a pagar aos negros com terras
e material de construção a fim de o povo se estabelecer
aonde bem quiser. Acabar com as favelas e morros; construir escolas
politécnicas para ensinar profissões; cassar os
bens das empresas que rejeitam negros nos seus quadros de funcionários;
acabar com as agências publicitárias que se negam
a colocar pelo menos 50% de pessoas negras em seus comerciais
e produções publicitárias; prover saneamento;
água potável e serviços excelentes aonde
os negros residem; pagar melhor os policiais honestos e expulsar
os matadores de negros das polícias e assim por diante...
O dia que algum político propor 50% dessas propostas, acreditarei
que estarão começando algo.
PCG-
Um conselho ao jovem Negro.
PRS- Mano e Mana, três coisas são
necessárias para a construção de um bom ser
humano: reconhecer e ter um excelente relacionamento com Cristo,
adquirir uma excelente educação e ter uma profissão.
O resto, é conseqüência de tudo isso. Por isso,
se organizem. Nenhum negro será tão abençoado
se subir na vida e não levar ninguém consigo. Até
Michael Jackson, vive rodeado de gente negra que ele emprega.
Por isso, se não for possível subir sozinho, façam
cooperativas de trabalho e exijam do estado ou do governo federal
que os serviços prestados pelas cooperativas sejam contratados
por eles, pois além de terem muito dinheiro, eles devem
muito ao povo negro. Estudem mais do que seus amigos, evitem os
vícios e novelas, façam amizades, respeitem os adultos
e peçam a benção aos vossos pais e aos da
terceira idade, isto é um costume de nosso povo negro.
PCG-
Um conselho ao jovem Branco.
PRS- Reconheça que tudo que você
tem à mais, é fruto da espoliação
do povo negro; não importa como foi conquistado. Peça
a Deus que você seja um instrumento de reparação
da exploração do povo negro. Passe a respeitar os
negros e deixe de achar que você não tem racismo
dentro de si. Todos nós temos! O mais importante é
que você, como nós todos, estejamos abertos para
sermos libertos do peso dos pecados que carregamos. Ajude aos
negros a serem livres, procure conhecer a história (verdadeira)
do Brasil, à partir do negro e peça perdão
a Deus pelas atrocidades que os teus antepassados fizeram contra
os construtores desta terra. Reparta tuas riquezas com aqueles
que nada tem e, talvez haja esperança...
Saiba
mais:
Pr.
Selmo Reis- prsel@yahoo.com.br
www.dialogoscontraoracismo.org.br
www.cacp.org.br
www.racismonofutebol.org.br
www.mp.rs.gov.br/racismo/
http://confrontos.no.sapo.pt
http://sosracismo.blogspot.com
www.unesco.org.br/areas/dsocial/ combateracismoediscriminacao/
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